sábado, 17 de julho de 2010

O Cristão e a Sexualidade

A Bíblia considera o sexo como um brinde ao amor conjugal, uma magnífica experiência plena de amor em profunda expressão de alegria, deleite e dinamismo. A sexualidade foi um presente dado por Deus aos seres humanos para a sua felicidade. Dentro do casamento, o sexo é um poderoso fator de união, prazer e intimidade. Os casais felizes devem sempre investir neste aspecto do seu relacionamento. E o que tem acontecido com boa parte dos casais casados? Um ou outro tem trazido para o leito de prazer comportamento e princípios sexuais completamente mundanos, de quem ainda não recebeu o Espírito de DEUS, tais como agressão moral e física consentida, certas práticas animalescas (assistir filmes pornográficos) etc. Em outro extremo, homens ou mulheres cristãos, que pensam ter se transfigurado em anjo, também deixam de viver a plenitude sexual no casamento por pensarem infringir as leis divinas de santidade. Existem casos em que o marido não permitia que a esposa nem olhasse para ele no momento do ato sexual e nem tocasse em seu corpo. E em outros casos quando a esposa sugeriu uma nova posição, o marido a taxou de “suja” e “cheia do espírito de Jezabel”. Tal postura é reflexo do modelo de igreja ortodoxa e ultrapassada que influenciou o pensamento de muitos, e na qual o tema sexo era completamente ignorado. Um caso como esse só pode ser concebido pela ótica da ignorância e do preconceito com a companheira, onde a mesma é tratada como um mero objeto de reprodução e de satisfação de um apenas, e também se confunde submissão com escravidão. Uma pessoa que se casa com a idéia retrógrada do ato sexual tem muita dificuldade de deixar que o conjugue participe desse espaço de comunhão. Por isso, o debate salutar da sexualidade é importante e deve permear as prioridades essenciais das igrejas cristãs contemporâneas. Caso não haja uma boa harmonia no ato sexual, o casal deve buscar o mais rápido possível ajuda profissional e pastoral, além de participar de encontros de casais na igreja. Sexo é uma questão puramente pessoal, educacional, cultural e espiritual (para os cristãos), que não pode ser imposta como regra geral, mas que deve ser compartilhada com o companheiro. O que deve haver são regras de conduta (moral), cada qual respeitando os anseios que ambos desejam atingir no ato sexual. Por fim, é preciso saber que no casamento o sexo não pode ser partilhado apenas como “descarga das tensões” do dia-a-dia, mas como um exercício de amor e de prazer pelo próximo, e quando praticado de forma egoísta, destrói o afeto e quebra o compromisso conjugal. Ninguém tem o direito de entrar no quarto do casal para dizer o que se pode e o que não se pode, mas tem muita gente fazendo isso. Devemos deixar tais assuntos com profissionais especializados e de preferência cristãos.

2 comentários:

  1. Discordo, ninguém tem de dar piruada no que vai se fazer no quarto. Nem profissional, nenhum evangélico, principalmente os que fazem parte do gado. Quem sabe do que fazer com seu bigurrilho é você, isto, se a esposa concordar!

    Imgina um jogo de frescobol vai e vem, vai e vem, vai e vem a bola não pode cair, se cair perde a graça. É diferente do jogo de tênis. Neste só um que goza! Logo, meu amado, no vai e vem do frescobol a bola vai de tudo quanto é jeito, vai certa, meio torta, de revesguete, mas o barato, meu nobre é não deixar cair, logo onde tiver espaço alí deve colocar a bola com prazer, assim o vai e vem fica legal nesse jogo que os dois gozam! Um grande abraço!

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  2. Querido Djalma, quando diz que ninguém deve dar piruada, acreditei que até mesmo você não fosse dar, mas deu! Pois ao final do seu comentário vc deixa uma opinião bem clara do assunto "assim o vai e vem fica legal nesse jogo que os dois gozam" Palavras suas. Quanto ao comentário; temos que ter cuidado como escrevemos, não com a gramática, mas com a preocupação de quem vai ler determinados comentários, pois produz efeitos para diferentes leitores. Ex: "Quem faz com o seu bigurrilho é você, isto, se a esposa concordar" suas palavras. Ora quem disserta é o querido Jubert, logo parece que você escreve direto para ele, colocando o comentário na 1ª pessoa do singular e não na 3ª pessoa do plural.
    Um abraço!
    Rodrigo Diniz

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